O ETERNO SONHO

Sonha a doce bailarina
os seus sonhos encontrar,
aqueles de quando era menina
e luziam em seu olhar.

Ao abrirem-se as cortinas
flutua ao som da sinfonia,
esquece a triste sina
do sonhar em agonia.

De volta ao camarim,
vida com vestes de realidade.
Chora em cor de carmim
sonhos em gotas de saudades.

Mas, grande é sua teimosia!
Seca a face orvalhada
reveste os sonhos em fantasias
e ainda sonha ser amada!

28/04/07



Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 01/05/2007
Reeditado em 22/10/2009
Código do texto: T471360