A NUVEM DO ALÉM

Sob o calor do sol

Num ermo de sequidão

Eu ia por uma estrada

Sem saber qual a razão

Divisei no horizonte

Um espelho refletindo

Como se fosse um lago

No rumo que eu ia indo

Uma sede me afligia

Ao seguir no estradão

As águas a minha frente

Era minha salvação

Eu podia perceber

Na luz clara refletida

Que meus olhos divisavam

Água pra me dar vida

Na hora, a real beleza

Da água resplandecente

Levou o meu pensamento

No poder do Deus vivente

Entretanto eu andava

Sem conseguir ir chegando

Pois o lago encantado

Ia se distanciando.

Eu repetia meus passos

Para na água chegar

Porém só poeira e calor

Estavam a me enlaçar

Aos poucos fui percebendo

Que miragem, era o que eu via

Minha sede aumentou

Com aquela anomalia

Porém surgiu uma nuvem

Como vinda numa rede

Era Deus fazendo obra

Pra matar a minha sede

Águas desceram do alto

E encheram o meu chapéu

Pude saciar a sede

E louvar O Deus do céu!

(Também em minha página no Google)