Presságio Trazido ao Soprar! Prenúncio e Desalento

Muito longe o sussurro do vento; sempre em fuga:

No incerto da Natureza... O presságio do tempo;

Vento que passa... Deixa o calcanhar; que conjuga;

Derradeira pegada; traz prenúncio ao pensamento...

Ouve-se o vento incerto; pela gente que madruga!

Natureza desabrocha o insinuante silêncio do vento:

Uivo do incerto! Ao longe a Natureza a rejubilar;

Cores nostálgicas; esta solidão calcada pelo tempo;

Vento que sempre... Carrega o tempo ao passar...

Presságio trazido ao soprar! prenúncio e desalento!

Murmurar tão natural de um tempo; com anúncio:

Contraste dos dias; vento passa a correr... Incerto;

Ouve-se neste vento... O silêncio do prenúncio;

Tanto anunciar dos dias sofredores com desalento...

Ouve-se o vento incerto... Presságio e prenúncio!

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 13/07/2014
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