Às vezes quero apenas um bom-dia.
Outras vezes precioso apenas de um abraço...
Muitas vezes quero tantas coisas ...
Outras eu apenas calo.
Tantas vezes esqueço de agradecer.
Outras caío em desabafos.
Muitas vezes eu sou colo, sou abrigo...
E muitas vezes eu falo...
As Alternâncias da vida.
Às vezes eu não entendo muita coisa.
Em outras desisto de entender certos fatos.
A mesma mão que acolhe, ofende.
A mesma boca que beija, mata.
A mesma mulher que pari, odeia.
A quem se ama, nem se fala.
Aquele que está no poder rouba.
Aquele que empresta muitas vezes é sacaneado.
 Aquele que fala é criticado.
Aquele que se esconde é admirado.
Aquele que chora é covarde,
O que rir não é palhaço...
O que semeia não é doutor.
O que luta é otário.
O que apenas rouba é contemplado.
Eu não entendo nada...
E cada dia que passa fica ainda mais complicado.
 
Vanécia Pinheiro
Enviado por Vanécia Pinheiro em 09/09/2014
Reeditado em 11/09/2014
Código do texto: T4955976
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