QUERO VER

Cadê quero ver a esperança

Que balança a criança inocente

No seu ventre ela senti a confiança

E mansa se lança em tom comovente

Cadê quero ver a saudade

De verdade e vontade de gloria

Tão notória da historia que arde

Tempestade que se tarde em vitória

Cadê quero ver o amigo

Que em perigo ao abrigo se tenha

Se contenha e retenha o inimigo

E o que eu digo consigo mantenha

Cadê quero ver lá no céu

Cor de mel no papel que ilumina

Não termina em sina cruel

Mas fiel tira o véu da menina

Cadê quero ver moribundo

O vagabundo, imundo e voraz

Vou atráz de quem faz deste mundo

Um reduto profundo de paz.

MZZ
Enviado por MZZ em 24/05/2007
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