Poesia em latência



Minha verve poética entrou em latência,
Enquanto isso, minh ‘alma caminha de pés no chão,
Ora pisando em areia ora em pedras ora em espinhos...
Sentindo a vida como ela é: sem metáfora, sem eufemismo,...
Compondo versos sem rima, deixando que a vida, o ritmo defina!
Minha verve poética agora e uma lagarta,
Enquanto isso, meu espírito vagueia olhando pro chão,
Vivendo com o chão um caso de amor sem romantismo,
Apenas, pela necessidade de sobrevivência e perpetuação!
Minha verve poética fugiu do casulo, não suportou aquela dormência,
Por isso, minh ‘alma está em festa, virou borboleta
Em panapaná revoa a natureza polinizando flores,
Colorindo humanas retinas, celebrando novos amores,
Ora suavizando tudo com eufemismo,
Ora usando o casulo como metáfora das mudanças da vida sem fim!
Quando cai a noite, olhando pra cima, recebe a visita das estrelas e da lua,
Então compõe lindos versos com ritmo e rima!

 
Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 10/11/2014
Código do texto: T5029397
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