Espero Esperanças
Esperança, cadê o que me promoves?
Um rasgo de lume siso num horizonte...
Esperança amiga, deixas cair madeixas?
Uma peruca de farsas de nada serve...
Alguns dos cabelos caem, e acontecem?
Sim, mas toda esperança as recolhe...
Esperança, amor de meu tempo, aonde?
Em todo lugar que reine uma compaixão!
Teu reino, amor, desde que espere, virá?
Talvez que seja mas não direi que sim...
Ai, esperança, em seu seio a íntima venceu?
Não, de meu interno o intento não cede almas
Querida, quam sancta, quam amore, falará?
E no entanto tua língua não difere de agir...
E se pedem amor e água, onde leite e melado?
Na conjura a indústria do ser falseia alimentos
Te dirão e benzerão, onde estás que se oculta?
Nas verdades que o homem não sonha e virão!
Os homens vem a mim e sorrisos me manterão?
Eles terão a taça do desamor e você é sozinha...