o cair da folha...
Tenho,sim,estranho medo do cair da folha,
Que,sob força tamanha,do outono,o vento,
Deixa,enfim, galho do velho ipê,sem escolha!
Cai o sereno frio,assim,lagrimas do desalento...
Temo,eu sei,pois,ignoro meu incerto destino,
Prazenteira brisa tornar o mais cruel vendaval,
Que não me assaltem,pois,fantasmas de menino!
O cair desta folha me assusta,tenebroso sinal...
Anseio,então ,que no meu derradeiro instante,
Não feneça ,em lampejo, arvore da vida minha ,
Num singelo desejo,que,num orvalhar constante,
Acalente-me ante temível angustia que se avizinha...
“Tenho medo,sim, da queda da folha,não nego“!
Queria amarelar fincado ao velho galho partido,
Cantar ,a quem,lento morre ,doce acalanto amigo...
Porem,emudeço ante a pauta,pois,tornei-me cego!
Deixo-me,então ,cair em sinuosa,lenta dança...
Na terra fresca,ao viajor, providencial alento,
Brotará,no ermo de minh’alma,vitorioso intento,
Sem que me aflija o mal, semente d’esperança!
Tenho,sim,estranho medo do cair da folha,
Que,sob força tamanha,do outono,o vento,
Deixa,enfim, galho do velho ipê,sem escolha!
Cai o sereno frio,assim,lagrimas do desalento...
Temo,eu sei,pois,ignoro meu incerto destino,
Prazenteira brisa tornar o mais cruel vendaval,
Que não me assaltem,pois,fantasmas de menino!
O cair desta folha me assusta,tenebroso sinal...
Anseio,então ,que no meu derradeiro instante,
Não feneça ,em lampejo, arvore da vida minha ,
Num singelo desejo,que,num orvalhar constante,
Acalente-me ante temível angustia que se avizinha...
“Tenho medo,sim, da queda da folha,não nego“!
Queria amarelar fincado ao velho galho partido,
Cantar ,a quem,lento morre ,doce acalanto amigo...
Porem,emudeço ante a pauta,pois,tornei-me cego!
Deixo-me,então ,cair em sinuosa,lenta dança...
Na terra fresca,ao viajor, providencial alento,
Brotará,no ermo de minh’alma,vitorioso intento,
Sem que me aflija o mal, semente d’esperança!