MEDOS

Sentia medo, o menino

Ora quieto ou traquino,

Muito horror de assombração.

As história pra dormir

Que a velha Ló, a sorrir,

Contava sobre o colchão!

Tinha medo do horizonte,

Daquele longínquo monte

Seus olhos a vislumbrar...

Acreditava na sorte

E o grande medo da morte,

Seus sonhos a atormentar...

Enfim, chegou seu momento

E afinal, o sentimento

Carregado a vida inteira,

Lhe dá coragem e ternura.

A morte não mais tortura

E se transforma em parceira!

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 02/01/2015
Reeditado em 09/05/2022
Código do texto: T5088147
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