O granito que queria ser eterno
Ele está ali, a seus pés ou esperando um alpinista
Convive com a sua mineral parvoíce de ser eterno
Outros de seus irmãos já há muito se difundiram
Pelo mundo, formando árduas montanhas velhas...
Ele quer a eternidade apesar de sempre eternizado
Sua fama de duramáter, senhor da dureza infinda!
Prefere uma imortalidade das estrelas e se engana
Mas tem no coração compacto, firmeza da teimosia
Muitos se utilizam dele, para sua perene arquitetura
Infinitos edifícios que durarão talvez em uma aurora
Sua dimensão é impávida, seu peso seu ardor fútil
E ele deseja aquilo que a humanidade percebe ilusão
Deixe que um dia aprenderá com as marés vazantes
Com as ondas que lhes castiga suas costas pétreas
Uma hora será a hora dele ser migalha, poeira, suor
Desta terra, deste imputável mar oceano gotejante...
E permanecerá areia, areal augusto, imensas praias
Sua eternidade agora é o pó, a areia incauta futura!
Afinal conseguirá o que o eterno renega aos sábios
Uma aventura na eterna lavra das marés não finitas
E muito de si, o granito temeroso conhecerá vazios
Sua evolução lhe dará, por fim, a poeira das estrelas!
Vou fazer dieta antes que seja tarde!
Mas te convido a repartir um lanche... ( Jú, com cara séria )
Ele está ali, a seus pés ou esperando um alpinista
Convive com a sua mineral parvoíce de ser eterno
Outros de seus irmãos já há muito se difundiram
Pelo mundo, formando árduas montanhas velhas...
Ele quer a eternidade apesar de sempre eternizado
Sua fama de duramáter, senhor da dureza infinda!
Prefere uma imortalidade das estrelas e se engana
Mas tem no coração compacto, firmeza da teimosia
Muitos se utilizam dele, para sua perene arquitetura
Infinitos edifícios que durarão talvez em uma aurora
Sua dimensão é impávida, seu peso seu ardor fútil
E ele deseja aquilo que a humanidade percebe ilusão
Deixe que um dia aprenderá com as marés vazantes
Com as ondas que lhes castiga suas costas pétreas
Uma hora será a hora dele ser migalha, poeira, suor
Desta terra, deste imputável mar oceano gotejante...
E permanecerá areia, areal augusto, imensas praias
Sua eternidade agora é o pó, a areia incauta futura!
Afinal conseguirá o que o eterno renega aos sábios
Uma aventura na eterna lavra das marés não finitas
E muito de si, o granito temeroso conhecerá vazios
Sua evolução lhe dará, por fim, a poeira das estrelas!
Vou fazer dieta antes que seja tarde!
Mas te convido a repartir um lanche... ( Jú, com cara séria )