MENSAGEM

É aquele olho que vê

Cuja boca não consegue transmitir ou expressar aquilo que sente

Cujo poeta quero ser, e transmitir a sua mensagem

Irmão

Não tenho poderes,

Para transformar o mundo que tu e eu vivemos,

Mas força é fôlego de vida eu tenho

Para desabafar-te compatriota.

Calma-te, que o mundo não termina hoje nem amanhã

Não penses no que vai fazer,

Porque há um ser especial lá nos altos céus

Que contempla o universo, e os insaciados

Mesmo, aquele Zé-ninguém que no seu cantinho está

Cuja identidade não é identificada e não interessa aos que têm

É mais valioso aos seus olhos

Porque é nele que o pecado não permanece

Quero ser aquele poeta, que transmite a sua mensagem irmão!

Porque é em ti que sinto a sede insaciável

De poder realçar aquilo que bastante te aflige

Por causa do medo

Porque é em ti que mora o medo

E este mundo é rodeado de raposas

Que devoram sem dó, os que asas não têm nem sequer uma parede para se apoiar

Oh! Que lúgubre e fúnebre mundo que tu e eu vivemos!

Vem, abraça-me fortemente

Não chores

Porque as lágrimas não trazem de volta aquilo que já perdeu

Eu quero ser o seu poeta compatriota, que te dê aquela voz que nunca tiveste

E levar a sua mensagem ao mundo fora

Para transmitir aquilo que sentes

A dor e fel

Que tanto tortura e devora o seu íntimo avidamente!

Moisés António
Enviado por Moisés António em 11/04/2015
Código do texto: T5203318
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