A ESPERANÇA

Veio com o vento que batia em meu rosto

Podia ser sentida, era intensa

E na imensa arte de a sentir, como criança

Erguia os braços e tocava a Esperança

Seu véu desfolhava, seu cetim, sua seda

Com as mãos tocava as estrelas tão belas, tão imensas

Que brilhavam na escuridão, muito singelas

Soberanas, Silenciosas e Intensas

Que faziam meu sangue pulsar com mais força.

Ó vento escute, pare, ouça

Traz para nós simples e singela

A luz das estrelas tão belas

E ilumina nossas amizades por mais que pareça

Distancia, não se ver nem se tocar.

Mas ser, apenas ser

Amigos, como se fôssemos crianças.

Nelson Tavares
Enviado por Nelson Tavares em 13/04/2015
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