A ESPERANÇA
Veio com o vento que batia em meu rosto
Podia ser sentida, era intensa
E na imensa arte de a sentir, como criança
Erguia os braços e tocava a Esperança
Seu véu desfolhava, seu cetim, sua seda
Com as mãos tocava as estrelas tão belas, tão imensas
Que brilhavam na escuridão, muito singelas
Soberanas, Silenciosas e Intensas
Que faziam meu sangue pulsar com mais força.
Ó vento escute, pare, ouça
Traz para nós simples e singela
A luz das estrelas tão belas
E ilumina nossas amizades por mais que pareça
Distancia, não se ver nem se tocar.
Mas ser, apenas ser
Amigos, como se fôssemos crianças.