De: Silvino Potêncio – A esperança!
A esperança que nunca morre,
É também a mesma que nunca socorre,
A quem do perigo se esquece...
- e vive desde o levante até quando anoitece!
Já no ventre da Mãe-Genitora,
A esperança nove meses demora,
Ela aparece só para os eleitos...
- e cresce enquanto ela suga os seus peitos!
Da natureza Humana se aparta,
A esperança que antes era farta,
Contudo ao nascer desse ventre sagrado...
- ela morre porque já não está ao meu lado!
A esperança sou eu!, És tu, somos nós,
Todos aqueles nascidos dos nossos avós,
Somos vivos, só por Deus o querer...
- e vivemos na esperança de nunca morrer!
Mas quando ela vai embora dizemos,
Quanta esperança na vida perdemos,
Apenas porque amar é só uma miragem...
- e finalmente fazemos a ultima passagem!
(in: “POESIAS SOLTAS” ad temporum)