CONSTRUÇÃO
Queria ser um dos operários da desconstrução
Dos muros da intolerância
Junto com os outros atravessar os rios humildes
E ver as palavras virarem pontes
Que cruzam os abismos dos homens
Deitarei sob o manto do amanha
Feito pelas mãos
Dos operários do mundo
Que constroem o destino
E se esfolam no pátio abrupto da vida
Ainda aprendo
Com eles a ter coragem para sonhar
E espero que o sol desfaça as malhas escuras
E coloque o clarão do dia
Nos meus olhos e em todas as coisas!