Esperança

Quando paro de sonhar

É como uma vê uma porta bater;

É como vê o sol se apagar

E uma rosa não mais florescer.

Quando paro de sonhar,

Não consigo ver a luz,

Não acredito que a vida vai mudar,

Não confio no tempo que me conduz.

Quando paro de sonhar,

Vejo tanta crueldade,

Tantos homens se matando

E agindo sem humanidade.

Quando paro de sonhar,

Vejo guerras urbanas;

Vejo drogas alucinando crianças;

Vejo a ganância.

Quando paro de sonhar

Perco toda a confiança,

Que um dia o homem possa reconhecer

Que não existe diferenças,

Que todos somos humanos

E queremos apenas, viver.

Fatima Samico
Enviado por Fatima Samico em 07/08/2015
Reeditado em 31/05/2016
Código do texto: T5338304
Classificação de conteúdo: seguro