Eu vou rir de novo

Eu vou rir de novo.

Vou rir de mim, vou rir de nós... Vou rir deles.

E ao passo que for desatando esses nós, retirando os anzóis, conversando comigo a sós, tudo será entendido.

Quanto a tudo o que foi dito ou deixou de ser, qual será a razão para ainda existir ou querer?

Talvez não haja; não tenha havido. Não há de haver!

Eu vou rir de novo.

E vou rir com um novo riso. Quem sabe mais escancarado, ou mais discreto. Mas, nele sempre haverá sinceridade.

Eu vou rir de novo, para a novidade, para o já sabido, para descoberto, para o desconhecido...

Eu vou rir.

Me deixe rir...

Me faça rir...

Marcos Sodré
Enviado por Marcos Sodré em 24/10/2015
Código do texto: T5426112
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