Alquimia

Quais são os vãos em que se escondem

a infinda significação que podemos dar

ao tão necessário e fortalecedor estado

de esperar a bem-aventurança do amor?

Em busca das frestas de ar puro

tateamos no escuro

o limiar entre calma e agonia.

Uma que sangra e outra que é cura da ferida.

O próximo segundo incognoscível

é como uma canção perturbadora

que desconhecemos a língua.

Surdos à sua magia, afogamo-nos à revelia.

A esperança é de fato verde

ponto médio do espectro de luz visível,

como o trevo quádruplo a assinalar

o caminho do meio: o ser e estar equilibrado.

Jady Tariane
Enviado por Jady Tariane em 02/12/2015
Código do texto: T5467614
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