Me contento...

Com a brevidade, com a falta de meu nome

Com esse sucinto jeito de se fazer presente

Perdoe todas essas desculpas, só não some

Perceba o desespero dessa alma tão carente

Talvez não devesse me contentar, e esperar

Devesse me rebelar, deixar ecoar as vontades

Mas prometi não me intrometer, vou aquietar

Calar a voz, gritar em palavras as necessidades

Às vezes quase consigo ir, lembra daquela dor?

A faço retornar toda vez que vou, e dói o peito

De um jeito, que pareço morrer, por tanto amor

Me acorrento, nesse elo que não será desfeito.