Polpas.

São peças no vaso de porcelana,

Feito suores da lida amanhecida,

Estrada linda, estrada perdida.

Pouco se vê mas muito se constrói.

Numa tarde o parreiral na paneira,

Anjos voam e pousam de paciência,

Cantam e louvam sobre as farturas.

Abraçam nossos viveres adjuntos.

Longe das veias num templo infinito.

Sombras na água, vento entristecido,

Abre o abismo e pousa sobriamente.

No tempo negro num jovial célebre,

Entre as densas alas encobertas.

Frutos alongados de polpas carnudas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/01/2016
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