Polpas.
São peças no vaso de porcelana,
Feito suores da lida amanhecida,
Estrada linda, estrada perdida.
Pouco se vê mas muito se constrói.
Numa tarde o parreiral na paneira,
Anjos voam e pousam de paciência,
Cantam e louvam sobre as farturas.
Abraçam nossos viveres adjuntos.
Longe das veias num templo infinito.
Sombras na água, vento entristecido,
Abre o abismo e pousa sobriamente.
No tempo negro num jovial célebre,
Entre as densas alas encobertas.
Frutos alongados de polpas carnudas.