Querente

Queria sentar-me à pracinha...

Ver flores em todo canteiro.

Sem lixo no parque inteiro,

Mosquitos e suas doenças,

Sem pobres e sem desavenças,

Sem risco de algum “trombadinha”.

Um fim para os parlamentares

Que vencem por suas promessas

Mas têm u’a moral às avessas.

Mentir é normal para esses.

Defendem tão só interesses

Seus mesmos ou os de seus pares.

Queria a moeda bem forte,

Trazendo possibilidades,

Suprindo as necessidades.

Sem economia caindo,

Sem custo de vida subindo,

Sem só esperar pela sorte.

Queria ensino gratuito,

Saúde só de qualidade,

Sossêgo em toda a cidade.

Emprego digno e pra todos,

Justiça geral sem engodos,

não só em uns casos fortuitos.

Queria incentivo à cultura.

O amor estampado no peito

Num mundo já sem preconceito

Tomado pela gentileza.

Respeito à mãe natureza,

E em cada mesa fartura.

Sem um cataclisma medonho

Aqui ou em outra nação.

Sem traços de poluição .

Queria um povo sagaz.

Queria um mundo de paz!

Só não, acordar desse sonho...