Grãos de sonhos.
Não há lágrimas noturnas
não há choros diurnos.
O que n'alma soturna cresce em vão
são raros grãos de sonhos.
Dias sim, dias não esmaecem,
palpita o coração.
Restos d'esperança inda crescem,
pingos poucos, árido chão.
In escaldante deserto,
ora oásis viceja.
Presumindo sombras...
Habitação !