Grãos de sonhos.

Não há lágrimas noturnas

não há choros diurnos.

O que n'alma soturna cresce em vão

são raros grãos de sonhos.

Dias sim, dias não esmaecem,

palpita o coração.

Restos d'esperança inda crescem,

pingos poucos, árido chão.

In escaldante deserto,

ora oásis viceja.

Presumindo sombras...

Habitação !

Eula Vitória
Enviado por Eula Vitória em 25/02/2016
Reeditado em 23/03/2016
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