Eu, criança!

Bebo a vida! Bebo à vida!
Vou celebrar a criança
Que vive em mim protegida
Bailando passos de dança.

É ela quem me amansa
Quando a dor me apoquenta
É ela quem me alcança
No turbilhão da tormenta.

Nesse cálice, com a alegria
Que em minha fé descansa,
Me embriago todo dia
No meu sonho, na lembrança...
E em suave letargia
Dormirei com a esperança!
Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 08/07/2007
Reeditado em 08/07/2007
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