Hoje Não Deu Para Ser

Diacho de vida! farejam minha alegria para nela transar com o pior

Em mim

Cobram mais, escabelam-se na ignorância dos meus limites

Fazem meu quê desaparecer por instantes

Nuvens negras aparecem

Solidão da mudança do clima

O mergulho sempre pego do inopino

Lembrando o além que não posso ir

Fracasso de vida

Fracasso de vida

Se não fosse o cérebro em alta rotação

As lágrimas haviam secado, Hô!!! Se tinham

Não venha não, não quero consolo

Submundo da Alma

Conotação somente da minha ótica

Que vive as esquinas, ais perdidos nos corredores da casa

Não voltarei ao cômodo embolorado

Cheirando a rabuja de cachorro

Estrume de vaca, urina e fezes dos porcos

Que de tanto rondarem-me, deixaram seus rastros, lá

Lacrado está, até que do penetrar no solo

Os dejetos tornem esterco

Para a próxima florada

Que virá...há se virá!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 09/03/2016
Código do texto: T5568904
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