Adeus do fim

No silêncio lá fora

me calei dentro de mim

quis ouvir no agora

olhei pela vidraça achei graça do fim

olhei novamente para ele, sorri...

era um começo já!...

Uma rosa vermelha depositei no peitoril da janela

lá ela ficou rubi e rubra

a rua já não estava mais sozinha, um olhar era dela

o fim acanhado não amado encontrava a curva

o começo trazia um brilho que ultrapassava em aquarela...

A retina dos olhos inundou em brilho

os lábios sorria

a esperança carregava um filho

e a solidão abortada não mais podia.

Todo silêncio trazia nas mãos um lenço

do perfume marcando presença

de criança inocente em um novo começo

o tempo dono absoluto de uma nova crença.

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 11/07/2016
Reeditado em 03/09/2016
Código do texto: T5694734
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