MINHA APTIDÃO

Meu castigo minha ferida
Meu amor minha paixão.
Vejo-me diante da janela
Olhando o tempo perdida

Disfarço-me de beija-flor
Traço riscos rabiscos e vou
Desprendo uma borboleta presa
Em gemidos  suaves lumes

Em uma folha de bananeira
Desenho uma Rosa formosa
Vermelho sangue do meu dedo
Mesclo  enfeitando uma mesa

Da neblina eu me embriago,
Do frio com desvelo me protejo
Das palavras, eu brinco na vida,
Infinitas  sorrindo amada desejada

Quem não gostar  desses versos.
Peço uma saudação, foi com muito
Bom senso  cheia de lógicas aptidões
Atenções habilidades e determinação ...


Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 18/07/2007
Reeditado em 27/07/2007
Código do texto: T569963