Jornada nuclear

O menino que sonha em ser poeta

em contar estrelas ao preço de lhe

nascerem verrugas. Que a chuva

lhe abrace, apesar de seus braços frios.

O que é ser sentimento e equilíbrio

numa calçada que apesar de fria

e úmida te aquece e te salva

O que é a saliva de uma boca?

Na imensidão do mar de lágrimas!

no que posso me apegar?

Na brisa, no chão?

Só o tempo e a morte são severamente,

metódicos, o resto tudo se esfacela.

Juntaria mil cores em único sorriso.

Mil artes e um abraço demorado.

A beleza é a leveza da pluma!

J Carlos
Enviado por J Carlos em 12/01/2017
Código do texto: T5879399
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