É madrugada
É madrugada
o vento perpassa
vem lá de fora
adentra o intruso
Por baixo da porta
Bate nas vidraças
soprando de manso
é um sopro morno
dá até pra sentir
Um frio, um arrepio
Um certo mistério
Meio que sombrio
Pairando no ar
Lá fora a chuva
Caindo fininha
Parece a conversa
De duas vizinhas
Elas falam de amor,
Paixão e ternura
E também de renuncia
Desgosto e dor
lágrimas compridas,
Teimosas, sentidas,
descem pelo rosto
Falam de tristeza,
Incerteza, saudade
de um lindo amor
que não passou
Mas a renuncia,
foi o que restou,,,
lagrimas brotam
uma vertente insana
Que descem dos olhos
Numa avalanche medonha
Como uma cachoeira!
Mas vem o amor
Com palavras mansas
No lindo olhar a esperança
e seca as lagrimas
dá lugar ao sorriso
e depois ao riso
tão cheio de amor.
É madrugada
A chuva se finda
O vento parou....
É madrugada
o vento perpassa
vem lá de fora
adentra o intruso
Por baixo da porta
Bate nas vidraças
soprando de manso
é um sopro morno
dá até pra sentir
Um frio, um arrepio
Um certo mistério
Meio que sombrio
Pairando no ar
Lá fora a chuva
Caindo fininha
Parece a conversa
De duas vizinhas
Elas falam de amor,
Paixão e ternura
E também de renuncia
Desgosto e dor
lágrimas compridas,
Teimosas, sentidas,
descem pelo rosto
Falam de tristeza,
Incerteza, saudade
de um lindo amor
que não passou
Mas a renuncia,
foi o que restou,,,
lagrimas brotam
uma vertente insana
Que descem dos olhos
Numa avalanche medonha
Como uma cachoeira!
Mas vem o amor
Com palavras mansas
No lindo olhar a esperança
e seca as lagrimas
dá lugar ao sorriso
e depois ao riso
tão cheio de amor.
É madrugada
A chuva se finda
O vento parou....