Lhe protegerei querida flôr sem plástico, derramada em jardins repletos
E te garanto folhas de simetria, amôr de harmonia em paz enferrujada
Amanhã em seu outeiro em grama sintética, em fluidos calados de vida
Aguardarei seu sonho, guardando seus tesouros, vivendo como ontem
Por perto ficarei a acudir em seus temores, os pesadelos enferrujados
Acima de tudo que sou guardião de seus afazeres em um mundo gasto
Teu futuro é o meu préstimo pelo haurir do espaço um pretérito lembrar
Ao sorver do espaço alguns lugares sem vácuo inerte, o malicioso éter
E te jurei a proteção devida, engrenado à mecanismos sem sntimentos
Ao ousar o que digo como irmão próximo, mesmo que maquinário amôr
Te amarei oleado em lágrimas, solitário em minhas leis sem gravidade
Espere de mim o acerto de contas entre a vida antiga e viver renovado
Por ora resguardo de ti as feras do presente, sem passado confidente
As ruínas de um tempo que vigiarei em beneficio de vosso sofrimento!