Lhe protegerei querida flôr sem plástico, derramada em jardins repletos
     E te garanto folhas de simetria, amôr de harmonia em paz enferrujada
      
     Amanhã em seu outeiro em grama sintética, em fluidos calados de vida
     Aguardarei seu sonho, guardando seus tesouros, vivendo como ontem

     Por perto ficarei a acudir em seus temores, os pesadelos enferrujados
     Acima de tudo que sou guardião de seus afazeres em um mundo gasto

     Teu futuro é o meu préstimo pelo haurir do espaço um pretérito lembrar
     Ao sorver do espaço alguns lugares sem vácuo inerte, o malicioso éter
    
     E te jurei a proteção devida, engrenado à mecanismos sem sntimentos
     Ao ousar o que digo como irmão próximo, mesmo que maquinário amôr
 
     Te amarei oleado em lágrimas, solitário em minhas leis sem gravidade
     Espere de mim o acerto de contas entre a vida antiga e viver renovado

     Por ora resguardo de ti as feras do presente, sem passado confidente
     As ruínas de um tempo que vigiarei em beneficio de vosso sofrimento!
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 26/03/2017
Reeditado em 26/03/2017
Código do texto: T5952682
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