Aprenda a só deixar ...
O desse jeito, assim por diante
Ao menos aprender...ser criança...
Algo de ruim sobre afagos como a alertar a falha de segurança
Como nesses apertos de mão feitos para assombrá-la
A partir dessas memórias de uma felicidade falsa
Ao sair silenciosamente, sem gritos, e longas despedidas
Não ganhará nada com, ou na memória, ou com jaquetas pra usar
Fugindo dos abrigos e supostamente a desmanchar o granizo
Aprender a olhar profundamente nos olhos quando você diz adeus
Despedir-se enfim, não somente para baixo ou num infinito
E você já quer dizer suas palavras, não me humilhe, por favor!
Aprenda a olhar para a ampulheta, para ver o tempo se esvair
Sem abraços, cartas, dedicatórias, nunca a se encontrar, querida...
(Nesta noite toda, as canções que jamais iremos esquecer)
A amparar este nosso futuro indeciso que parecia amoroso,
quando você teve apenas o tempo presente pra deslumbrar a vida
Para sair de onde você não sabe por que estás ao silêncio amargo
de onde não sei pra que manter a orgulhosa farsa desculpável
Ser você mesma, afastada das canções que você amou irriquieta,
dos lugares que caminhou bem cansada de minhas juras urdidas
Você tem pouca imaginação do quanto você pensa de mim...