PÁSSARO CATIVO

Pobre pássaro com seu canto triste,

que em vão resiste sem saber da sorte;

é forte, pois a esperança existe,

insiste em vida enquanto chega a morte.

Pobre pássaro preso e cativo,

furtivo canto à guisa de alegria;

em cada dia um canto lenitivo,

altivo canto, linda poesia.

E assim a esperar, quem sabe,

a liberdade que se chegue um dia,

e o tolhido espaço confinado acabe.

Então a vida singular, singela,

revive à custa de alforria,

perceba então a linda aquarela.

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 14/08/2007
Código do texto: T606470
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