Destino

Não é possível quantificar os momentos vividos,

São inúmeros, sucedem-se um após outro,

Num caleidoscópio inveterado,

Onde a vida dissolve-se em um fluído,

E gota a gota se esvai entre os dedos,

Na palma da mão do destino alado.

Ha ignóbil destino cruel!

Silencioso e sorrateiro,

Segue ceifando lentamente os sonhos,

E transformando-se,

No porto agonizante da melancolia.

Mas este mesmo cruel destino,

Visto sob pessimista óptica discricional,

Pode sim, ser aliado e amigo,

E construído dia a dia.

O destino segue uma estrada tortuosa,

Constituída de inúmeros caminhos,

Apresentados a nós nas diversas situações,

E onde invariavelmente escolhemos,

O que melhor se apresenta para o momento.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 01/08/2017
Código do texto: T6071621
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