NÁUFRAGO

Aquele naufrágio

Só não teve um fim totalmente trágico;

Por que houve um sobrevivente

Que agarrou-se com unhas e dentes

A uma boia solitária.

Enfrentou a fúrias as águas;

Passou por maus bocados...

Tubarões por todos os lados.

E era estranho sua sede porque...

Havia água até onde podia ver.

E o desespero por água foi tanto,

Que bebeu da água salgada e vomitando;

Sentia na boca o gosto do sal

E isso o fez tanto mal...

E já sem esperanças, disse à Deus:

“Óh meu Senhor. Acabou. Adeus!”

E fechou os olhos para a morte.

Mas acabou chegando numa ilha por sorte;

E nela fez sua casa.

E dela fez sua morada.

Os anos então lentamente se passaram...

Mas as saudades não cessaram.

Mas, não tendo mais o que fazer;

Apenas deixou acontecer.

E ainda hoje não sabe a resposta pro que aconteceu:

Sorte ou milagre de Deus?

Pois há poucos metros na água surgiu um barco,

E resgatou o náufrago.

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 10/01/2018
Código do texto: T6222043
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