O VENTO NOS PENHASCOS

Precisamos os ventos esquecer.

Para continuar a viver.

Que tempo duro aquele!

Que tempo ruim!

Foi sim.

O vento nos penhascos era tudo que fazia parte das minhas noites.

Eram verdadeiros açoites.

A quase nada me via reduzida.

Estava começando a achar que era sem graça a vida.

Sofria.

Muito eu sofria.

Mas...

O vento deu lugar a uma leve brisa que minha face alisa.

É o teu olhar que chega me acariciando.

É, o vento já não preciso temer.

Faz parte do passado.

Tenho o meu amor ao meu lado.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 28/08/2007
Reeditado em 08/04/2011
Código do texto: T627256
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