SÚPLICA

Ó nuvem cinzenta que passa velozmente

Derrame tuas lágrimas no meu sertão!

Não deixe sedento e ardente

Este pedaço esquecido de chão!

Ó verde viçoso e encantador

Que vive noutra plaga distante!

Mostre tua cor, teu semblante,

A este torrão sofredor!

Ó flores que outrora murcharam

Retornem à vida, ao sorriso ativo;

Renasçam nos galhos que secaram

Do sertão castigado onde eu vivo!