VOZ QUE DECLAMA NO DESERTO

Elevo meus olhos para o monte 
dos meus poemas desertos
De onde me virá o socorro?!
Pois tenho sede, muita sede de viver!
Assim como a corsa
suspira pela corrente das águas
tal qual terra seca 
suspiro eu por Ti, Deus meu!
Razão do meu viver!
Quero beber de teus rios
Mergulhar-me em tuas águas
Que curam minhas mágoas
E saciar então o meu ser

Anelo encontrar-te além
das minhas miragens
das fronteiras da crença
em outra dimensão 
e contemplar enfim tua imagem
Pois por Ti minha alma tanto anseia
faminta e sedenta  
De repente... 
no silêncio da imensidão
da minha solidão, Tu vens...
Me olhas como ninguém
estendes a tua mão
E me presenteias
com o Oásis da tua presença

Alada
Enviado por Alada em 04/02/2019
Reeditado em 07/04/2024
Código do texto: T6566432
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