Ruínas cordiais

Um destemido cordial, escalando bravos cumes

Assolando o que há de melhor ao sol,

Guiado pela constelação de escorpião,desoladas víboras em suas mãos.

Ao talar ideias ancestrais, deslumbra-se-a veredas porvindouras.

Uma ruína de desafios, um prélio glorioso.

A canção de Dimitri, entoado ao enredo abaloado

[...] O mais antigo conto de nossa Grécia, um esteio universal;

De cordialidades e emoções, nasce um jovem bom ... O nosso Adão!

Uma formatação alicerçante, de tutelas e prestígios;

O amparo de poucos homens, a virtude de muitas mulheres;

Um arrimo enobrecido, uma inovação Vitoriana.

Para que pés fortes nós disponha em poderes proeminentes;

O genuíno sarcófago jamais violado;

A ruína cordial, confidente e leal.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 18/03/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6891061
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