Lanternas
Lágrimas caem no meu rosto,
Muita desgraça e desgosto,
Pensar em palavras,
Compreender o silêncio,
Que agora vivo,
Descubro a solidariedade,
A riqueza de toda humanidade.
Perdido na escuridão,
Caminhando entre as sombras,
Esquecido em meio a solidão,
Minhas pernas se movem,
Minhas mãos envolvem,
Uma pequena lanterna,
Aquela luz incandescente,
Que atravessa a escuridão.
Esperança que ressurge,
Trazendo lembranças,
Conquisto segurança,
Refugio-me no interior,
Iluminando todas as nações,
Debaixo de minhas asas,
Sentirá a paz completa,
A peste nunca será capaz,
De sucumbir seu corpo.
Continuo mover-me no frio,
Noite nebulosa e quieta,
Tomou conta desse planeta,
Minha lanterna continua,
Levando esperança,
Renovando essa aliança.
Minhas lágrimas cessaram,
Muita glória e alegria,
Lembrar palavras,
Compreender o amor,
Que agora vivo,
Descubro o altruísmo,
A jóia de toda humanidade.
Autor: Arthur Alves De Oliveira