Lanternas

Lágrimas caem no meu rosto,

Muita desgraça e desgosto,

Pensar em palavras,

Compreender o silêncio,

Que agora vivo,

Descubro a solidariedade,

A riqueza de toda humanidade.

Perdido na escuridão,

Caminhando entre as sombras,

Esquecido em meio a solidão,

Minhas pernas se movem,

Minhas mãos envolvem,

Uma pequena lanterna,

Aquela luz incandescente,

Que atravessa a escuridão.

Esperança que ressurge,

Trazendo lembranças,

Conquisto segurança,

Refugio-me no interior,

Iluminando todas as nações,

Debaixo de minhas asas,

Sentirá a paz completa,

A peste nunca será capaz,

De sucumbir seu corpo.

Continuo mover-me no frio,

Noite nebulosa e quieta,

Tomou conta desse planeta,

Minha lanterna continua,

Levando esperança,

Renovando essa aliança.

Minhas lágrimas cessaram,

Muita glória e alegria,

Lembrar palavras,

Compreender o amor,

Que agora vivo,

Descubro o altruísmo,

A jóia de toda humanidade.

Autor: Arthur Alves De Oliveira

Arthur Alves De Oliveira
Enviado por Arthur Alves De Oliveira em 02/04/2020
Reeditado em 15/04/2020
Código do texto: T6904714
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