Paraíso

Não preciso ver, sei para onde vou

Ouço o coração, um balar com paixão;

Ao bater lhe sinto, neste paraíso

Mas entendo o mundo e meu compromisso.

Ao entrar na guerra, eu enxergo a terra.

Pego em minha espada, o esmero a ela.

Abro o coração, coragem na mão

Com o elmo então, rujo com o leão.

Na guerra entendi, que sou um aprendiz;

Um cortes amante, num baile incensante;

Um assíduo galante, neste mar de errantes.

Um poeta artesão, ao tear da canção;

A ferida de Adão, o desafio da mão;

Mas em toda dor, encontro o amor.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 08/04/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6910805
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