Como pandorga
E foi levada ao vento
Da incompletude
Ora triste, ora altiva
E lá se ia!
Dia após dia...
Moldada a matérias
Fortes,nem tanto
Lançada ao vento
Ora segura, ora cega
E foi rasgada!
Despedaçada...
Dela, apenas as sobras
Da (i)licitude
Ora injusta, ora legítima
. E lá seguia!
Doída, arredia...
Mas a pipa quer voar!
Recompôr-se:
Alçar de novo
Sentir o vento,
Resfolegando
Rumo ao destino...
... e desprezo algum,
a essa raia
abalará.