Paz interior

Encolhido no peito

Escondido em seu leito

Desnutrido, sem respeito

Estremecendo esqueleto

Com medo

Ele acorda já deitado

De olhos vazios e o coração quebrado

O ninguém qualquer é o acusado

Prisioneiro desafortunado

Sua sina e viver sempre acorrentado

Ao seu mísero mundo já sepultado

Se recusa a aceitar o fardo

Recomeçar não me parece tão complicado

Mas ele tem medo de falhar

Não quer escutar

A voz do coração

Que diz, insiste e persiste

Para recomeçar

Viver e encontrar a fórmula mágica da paz

Abner Bicalho
Enviado por Abner Bicalho em 04/05/2020
Código do texto: T6936718
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