Nada haverá

No canto dos cantos, sentado aos balanços

De tidas contidas de uma santa menina;

Do lado um braço, que estende um abraço

Na frente um mancebo, que demonstra um começo.

De algumas verdades, podes um amaço

Mas em mentes que mente, não há mais um ente

De recatados esmeros que geram um elo;

No fundo do poço, havendo um renovo.

Mas do lado da frente, lhe lança uma semente

Criada por ti, á espera de sentir [...].

Que há a política, de viver sempre assim.

No canto da sala, a almofada que fala

Em frente a poltrona, perdeste o drama.

Criada por ti, á espera de desistir.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 07/06/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6970451
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