Poema, para a musa que há de vir


Diga-me onde ela está.
Oh Deus! Onde encontrar a pureza dos seus olhos?
Talvez nas profundezas do oceano...
Perdidos, como duas pérolas.
E sua voz Deus;
Peço que ela grite, para que eu escute.
Suas palavras soltas ao vento;
Flutuando no espaço ao relento.
Seus cabelos...
Estão cobrindo seus seios desnudos, imagino.
E suas mãos?
Não estão.
Onde Deus, hei de encontra-la?
E o tempo passa, será que não mereço,
Desvendar o refúgio, desta criatura,
Que nem ao menos conheço.
Meu Deus?