Por que não?

Sou a voz da noite que grita!
Entre os sons perdidos na escuridão
O caos rodeando
Grito o seu nome na imensidão

Corpo lânguido de frescor e calor
Somente eu e você
Girando no turbilhão refletindo na tela
O corpo leve e sensual flutua

Consumindo toda a luz, em desespero!
O medo é o combustível do prazer
A entrega rodeada de terror
Mãos dilaceradas na despedida

Ao desligar a chave da ilusão
a desilusão perguntou...
por que não?