Pandemia
Cá estamos, num arquipélago mundial de Ilusionismos;
Perdidos, descrentes, inocentes, meio que incatedráticos.
Doutrinados em pregações medicinais, em indecisismos;
Em enxurradas de correspondências em campos midiáticos.
Antes, o que causava sustos e medos era a epilepsia.
A quem em qualquer momento tenha, sim, presenciado.
Hoje, o que nos amedronta, terrivelmente, é a pandemia
A qual só permite abraçar estando logados; conectados.
A que ponto chegamos, meu Deus; nosso mestre eterno?!
Que medo que aflige; corroe e aos poucos nos mata!
A sobrevivência, já tão difícil, piorou, virou um inferno...
A vontade de viver é grande, mas a enfermidade arrebata!
E a esperança de um futuro melhor é inconsistente!
Depende da vontade; da oração e da fé de cada um...
Prevenção é o melhor remédio; não seja incoerente;
Que faça, diariamente, a sua parte pelo bem comum!
E quando num futuro, próximo, a nuvem negra se dissipar,
Em rogo e súplica agradeceremos ao Pai, todo poderoso,
Por nos permitir dar valor, amar, respeitar e nos valorizar;
Compreender que todo irmão ao lado é um ser esplendoroso.
Hoje, percebemos que nunca é tarde para conceder o perdão.
O que pode ser feito antes do adeus; antes da despedida...
Percebemos que o rancor precisa ser erradicado do coração.
Ainda há tempo! Vai; perdoa! Não espere o último sopro de vida...
Professor Talvanis Henrique - Carmópolis – Sergipe – Brasil. Em 29 de julho de 2020 - 11:28.