Escrava

Senzalas de Valentes;

Absoluta sua luta;

Remota sua história;

Antiga sua viga.

Nas colheitas do meu cafezal;

Nas tiradas de todo ancestral,

Nas caminhadas de todos os apetrechos,

Tendo de seus erros, das cantigas de suas ticas.

Nos chicotes de seus brutos,

Sendo cativo de tributos,

Encontrados pelos fundos, entre vindas de columbos.

Nas sacadas da escrava, nas olhadas que estava.

Na verdade que lhe fala, entre versos que o alvo acerta;

Sendo liberto, por cartas perto.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 18/10/2020
Código do texto: T7090442
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