O pintor

Dalí em ultima Ceia;

Adão em canção;

Da criação consciente, de um final afugente.

Das cores espessas, das armadas lateja.

Das inúmeras formas, nas letradas proas;

Das obras, das artes, das sombras, e dos mares.

Da bíblia condutiva, retratada na partida.

Do católico planetário, ao plano enfeitiçado.

Sendo tintas desprovidas,

Sendo ruínas tão promissas,

Sendo véu de sua noite, onde nasce as breve flores.

Obscura sua raiz, em seu pincel um aprendiz.

De poucos tons, de muitos dons;

De tantas preses e tantos lestes.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 19/10/2020
Código do texto: T7091006
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