Enquanto constrói

Enquanto está andando e só tem poeira na estrada

A visão confunde quase tudo que está à frente

De certeza mesmo só o sonho, a força de vontade

Os descrentes lá atrás riem e insinuam ser loucura

Pensar em vencer assim onde só se vê desventura

O sol bate forte e maltrata e a esperança balanceia

Os tristes pensamentos vêm como se não pudesse continuar

Fenecendo os sonhos antigos, como se fosse hora de parar

Aí sim! Vibram os descrentes preguiçosos que agouraram

Confirmando que assim como eles outros não chegaram

Mas ao olhar para trás viu o tanto que já caminhou

Por que parar ali? Logo ali desperdiçando os passos

É melhor continuar mesmo que em passos parcos

Até que a coragem volte, a fé o fará vê mesmo longe

Que a vitória já aponta mostrando não está distante.

Maria Jucilene de Moraes
Enviado por Maria Jucilene de Moraes em 06/11/2020
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