Enquanto constrói
Enquanto está andando e só tem poeira na estrada
A visão confunde quase tudo que está à frente
De certeza mesmo só o sonho, a força de vontade
Os descrentes lá atrás riem e insinuam ser loucura
Pensar em vencer assim onde só se vê desventura
O sol bate forte e maltrata e a esperança balanceia
Os tristes pensamentos vêm como se não pudesse continuar
Fenecendo os sonhos antigos, como se fosse hora de parar
Aí sim! Vibram os descrentes preguiçosos que agouraram
Confirmando que assim como eles outros não chegaram
Mas ao olhar para trás viu o tanto que já caminhou
Por que parar ali? Logo ali desperdiçando os passos
É melhor continuar mesmo que em passos parcos
Até que a coragem volte, a fé o fará vê mesmo longe
Que a vitória já aponta mostrando não está distante.