Balzaquiana
No lugar das flores da primavera
Vejo folhas secas de um outono sem frutos,
pois repleto de invernos são meus dias.
A alegria infantil tornou-se pranto,
das dádivas que são apenas agonias.
Silencio e grito; acalmo e esbravejo.
Paro! Não fico mais aqui!
Essas escolhas não foram minhas
meus sonhos não anseiam esses caminhos.
Que idéia! Conviver com tantos espinhos.
Me recuso, deixo para outros essa emoção
Quero o dom de uma nova aurora,
poder fazer versos como outrora,
acreditar nas coisas do coração.