II JOÃO DE DEUS VOLTOU... 08h06min. 08h19min.

NOITE DE NATAL

- Minha mãe, por que Jesus,

Cheio de amor e grandeza,

Preferiu nascer no mundo

Nos caminhos da pobreza?

Por que não veio até nós,

Entre as flores e alegria,

Num berço todo enfeitado

De sedas e predarias?

-Acredito meu filhinho.

Que o Mestre da Caridade

Mostrou, em tudo e por tudo,

A luminosa humildade!...

Às vezes, penso também

Nos trabalhos deste mundo,

Que a Manjedoura revela

Ensino bem mais profundo!

E a pobre mãe de olhos fixos

Na luz do céu que sorria,

Concluiu com sentimento,

Em terna melancolia:

- Por certo, Jesus ficou

Nas palhas, sem proteção,

Por não lhe abrirmos na Terra

As portas do coração.

Dados da Federação Espírita Brasileira.

João de Deus

Nascido em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores da língua portuguesa. E É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Em suas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo de sua lira.

Palavras nossas.

João de Deus, participou neste monumental livro, Parnaso de Além Túmulo, com 21 poesias de rara sensibilidade. Alias foi o primeiro livro psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, em 1932, quando ele tinha somente 22 anos. Quando ele “partiu”, em 30 de junho de 2002, nos deixou um fantástico acervo de mais de 500 livros sobre Ciência, Filosofia, e dos aspectos da Religiosidade. Portanto já faz 18 anos que não está mais presente entre nós, mas nos deixou o seu legado, que está a nossa disposição, para aqueles que buscam as Dimensões da Verdade, em que há a prova inconteste, que a vida continua, nossa vida, nesta dimensão mais “densa”, é tão somente uma breve passagem, onde, com certeza viemos em busca de mais um aprendizado, se “lá” muito aprendemos, aqui se faz o “teste” de nossa aprendizado... 08h40min... Em tempo: achamos bem oportuno o teor destes versos, exaltando Jesus e o Natal, nos concitando a Fé e Esperança, que estes “estados de coisas”, tem a se dissipar, pois nunca houve mal que perdurasse para sempre.

Curitiba, 05 de dezembro de 2020 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 05/12/2020
Reeditado em 05/12/2020
Código do texto: T7128147
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