Escapar

Doentes de receio. No frio da grande noite que está sem fim. Camaradas que caminham em meio a rua escuras, em um tempo cheio de mistérios.

A pólvora que explode na sua cara. A gigantesca nuvem que cobre sua cabeça. Não é necessário resistir. Não é possível impedir o que está por vim.

Sobrevivência, um privilégio único de um dia a dia cada vez mais escuro. Acordamos com medo. Acordamos temerosos de tudo que o mundo é receio sim.

O prazer já é raro. O prazer é amargo quando se tem um obscuro mundo que nos cerca. Um obscuro celeiro de vidas tentando escapar da morte.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 16/04/2021
Reeditado em 16/04/2021
Código do texto: T7233223
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